Armadura
Minha face revestida d'elmo enferrujado.
Que lágrimas corroeram qual ferro fundido.
Coração em couraça outrora ultrajado.
Escudo talhado de versos sofrido.
Eis que vieste no descanso das batalhas
Viste a essência por detrás da armadura.
Rendi-me ao amor, rompi as muralhas.
Ao Eufrates joguei a dor bebi dessa cura.
Então contemplei de novo a aurora.
O toque da pele, o cheiro da rosa.
O beijo que bebe da seiva bendita.
E me revesti d'alma branca Valquíria
Que da vida faz a mais bela trova
Encontrando em ti solo onde minh'alma habita!
Borboleta Raquel (in eterna aprendiz)