Armadura

Minha face revestida d'elmo enferrujado.

Que lágrimas corroeram qual ferro fundido.

Coração em couraça outrora ultrajado.

Escudo talhado de versos sofrido.

Eis que vieste no descanso das batalhas

Viste a essência por detrás da armadura.

Rendi-me ao amor, rompi as muralhas.

Ao Eufrates joguei a dor bebi dessa cura.

Então contemplei de novo a aurora.

O toque da pele, o cheiro da rosa.

O beijo que bebe da seiva bendita.

E me revesti d'alma branca Valquíria

Que da vida faz a mais bela trova

Encontrando em ti solo onde minh'alma habita!

Borboleta Raquel (in eterna aprendiz)

Borboleta Raquel
Enviado por Borboleta Raquel em 25/08/2022
Código do texto: T7590371
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