TORMENTAS PERIGOSAS!
Para a doce poetisa, Célia Jardim, com os agradecimentos pelos carinhos que me tem dispensado, que retribuo na procura da justiça e da concórdia...
Bahia, novembro de 2005
Fui marinheiro em mar muito revolto
e conheci tormentas perigosas...
Nos pensamentos tristes sempre envolto
pelos sonhos, quimeras desditosas...
As vezes, ao tentar uma reação,
ao reanimar a alma combalida,
era traído pelo coração
ou alertado na razão ferida...
Por isso é que fiquei só na defesa,
enclausurado assim, pela incerteza
como um gigante alado, sem futuro...
Lutando sempre contra a natureza
e mergulhado na maior tristeza...
Cada dia mais cego, mal, impuro...