TERÇA-FEIRA
Acordo na manhã de terça-feira,
A chuva não permite a caminhada,
Agrada-me demais a bênção dada,
Livrei-me, de repente, da canseira.
Chacoalha no fogão a cafeteira,
Levanto-me de forma fracionada,
Estico-me naquela espreguiçada,
Procuro o celular na cabeceira.
Coloco mais um verso no soneto,
O livro aberto grita, inconformado,
Por mim, me incrustaria neste gueto.
Tomo o café, banhado e perfumado,
Depois farei a barba, assim prometo,
Dieta que era bom, ficou de lado!