SONETO
SONETO
Eu parei quase sorrindo
Mas logo senti tristeza
Porque vi meu tamarindo
Tão despido de beleza
A sua enorme grandeza
Pouco a pouco sucumbindo
Pois somente a natureza
O fará você mais lindo
Meu tamarindo virente
O vejo tão decadente
Sem nenhuma proteção
Folha murcha e galho seco
São prova do tempo peco
Que nos leva a inanição