Retorno à Inocência aos Natais Despojados de Anjos

Quando eu era criança eu já serpente liberta

O ouro fio sabor figo do meu cabelo

Crescia era então penteado sem arestas

Minha mãe, devota dizia a si: meu empenho!

Mas mãe, entre sua incólume fé, meus resíduos

Sou pele que serpenteia a vós, Pietá

Substituta dor desde achados e perdidos

Não sabias que eu, filiado, expiarás!

Pois é papiro canibal todas obreias

Metonímia da carne do sangue a um devoto

Que besunta meu ego, inerte, ó mãe, em teu colo

Por todos os amares te aprende nas colmeias

Vespertino despedir era ao seu sol fulgor

Anjos, mal livrai, presente ao natal se sou