MARAVILHAS EM MIM
Eu quero cantar-te, ó cidade-flor,
Tuas praças, suaves sãs coxilhas!
Compor-te uma canção de vero amor,
Inda lembrar diletas bel famílias:
Duarte, Sá, Lopes, Castro, Moreira,
Guimarães, Camargos, Tavares, Santos.
Capanema, Matoso, Cruz, Pereira,
Gonçalves, Leocádio, Amaral... tantos!
Maravilhas de Minas, altaneira.
Azul e branco o dia amanheceu,
Cores: tua bandeira desflaldada.
Maravilhas em mim, alvissareira.
Vivas, tão glorioso jubileu!
Na história, tu serás sempre lembrada.
Afonso de Castro Gonçalves
MARAVILHAS - MG
(*) Soneto-genetlíaco, decassilábico. Escrito para homenagear o septuagésimo aniversário da emancipação político-administrativa da Cidade-Flor das Gerais.
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