NUVENS NEGRAS
Se mil nuvens negras, nosso céu toldar
Raios e trovões não hão de m'assustar.
Confiante no poder da mãe natura,
Qu' entre nós o mal não se fará clausura...
Por vezes ao ver-me tão atordoada,
Indagas-me sobre a causa da aflição;
A tempo te respondo que "não é nada"
E disfarço todo véu, c'uma canção!
Mas conheces a tristeza que carrego;
Tantos sonhos que trazia... tudo vão!
Mil planos fiz, deslizaram rés ao chão...
Fugiram. Por fim, cansei, pedi arrego! Destarte, meu senhor, entre nuvens negras,
Paralelas, nossas vidas seguem íntegras.
Se mil nuvens negras, nosso céu toldar
Raios e trovões não hão de m'assustar.
Confiante no poder da mãe natura,
Qu' entre nós o mal não se fará clausura...
Por vezes ao ver-me tão atordoada,
Indagas-me sobre a causa da aflição;
A tempo te respondo que "não é nada"
E disfarço todo véu, c'uma canção!
Mas conheces a tristeza que carrego;
Tantos sonhos que trazia... tudo vão!
Mil planos fiz, deslizaram rés ao chão...
Fugiram. Por fim, cansei, pedi arrego! Destarte, meu senhor, entre nuvens negras,
Paralelas, nossas vidas seguem íntegras.