O Demônio

Vivendo em um constante pesadelo,

Eu rejeito qualquer balda esperança,

Meu coração tornou-se um mar de gelo

No qual a humanidade nunca alcança!

Onde está deus? Eu não posso vê-lo!

Não aparece ao arauto da vingança?!

Em mim a morte fria cravou o selo

De inumeráveis crimes sem fiança!...

Contudo, espere... Lembro-me de ti...

Nas prisões infernais te conheci,

Em outras vidas, ódio no estandarte!

Ora está muitíssimo mudado,

Do demônio tirano ao anjo alado...

Hoje odeio, porém, irei inda amar-te.

Thiago Marques Poeta
Enviado por Thiago Marques Poeta em 06/08/2022
Reeditado em 06/08/2022
Código do texto: T7576700
Classificação de conteúdo: seguro