Alegria entendida

 

Asas da imaginação opulento,

aquece a voz solta ao vento,

no ar das nascentes viventes,

no caminho jogado na magia da dor.

 

Corpo celestial que voa sem a gravidade,

do intelectual magoado com a crítica,

do momento insigne mergulhado

no oceano pacifico da cabeça alheia.

 

Rouquidão solta na despedida angelical,

na melodia cantada sem a dor apartado,

no gigante aventureiro do medo alheio.

 

Alegria entendida na paixão da manhã,

na luz árida da voz gritada ao mundo

que esqueceu os sonhos não sonhados.