Este silêncio aponta o que preciso:
apenas ir... é o fim da noite intensa.
Não deixarei sequer algum aviso,
suponho que a moçoila até dispensa!
Agora está dormindo, esboça um riso,
e o meu olhar enfrenta a indiferença...
Possui um erotismo que priorizo,
admito que a paixão virou doença!
O corpo perfumado, exposto ainda,
aflora o meu querer que nunca finda,
mas sei que logo mais um vai chegar...
Assim que me encontrou, ali no bar,
não perguntou se sou rapaz solteiro,
somente quis saber do meu dinheiro!
Janete Sales Dany
Atividade
FÓRUM DO SONETO:
TRILHA DE SONETOS LXVIII
DIÁLOGO COM A PINTURA
“ROLLA-1878”,
DE HENRI GERVEX