SONETO AO MEU RECANTO

Lá o paraíso desponta na varanda

Sem luxo, mas com límpido rio e mato

E quando um vento frio a chuva me manda

Um gole de café quente eu já cato

No subterfúgio duma vida branda

Em que me refugio do dia a dia chato

Tendo o baile das flores em ciranda

Pois aqui ser feliz é de imediato

Porém não quer dizer que não batalho

Cada um sabe da própria trajetória

Do suor que se confunde com o orvalho

Minha simplicidade é bem notória

Assim como o canário ali no galho

Na vibe do Recanto do Memória

Airton Memória
Enviado por Airton Memória em 30/07/2022
Reeditado em 06/08/2023
Código do texto: T7571457
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