EM DÓ MENOR...
És o canto que permeia pela brisa,
Sempre em nota triste, dó menor,
Como alma que o corpo não abriga,
Entre a vida e a morte, ou coisa pior.
Então flutuas na flauta e na briga,
Da minha mente em noites e eu só,
Nessa pauta que a mim intriga...
Nesta luta entre o sono e o lençol.
E continua o canto que me atiça,
Já se faz ouvir na dor em injustiça,
Dos olhos vermelhos sem dormir.
Junto aos zumbidos, a voz postiça,
Da alma que ao corpo não mais iça,
E ainda em dó menor me ouve ruir.