SEGUNDA-FEIRA
Na madrugada, acorda resoluta
A contornar com zelo e valentia,
Quaisquer procelas do seu dia a dia...
Com garra e força de mulher astuta!
Mal se alimenta e logo vai à luta
Esperançosa e cheia de alegria,
A garantir o pão de cada dia...
Mantendo a fé constante na labuta!
Maria, expõe seus doces lá na feira:
Pudins, os mugunzás, e a macaxeira...
Enquanto a voz ecoa "aos quatro ventos"
A divulgar, feliz e bem faceira,
Todo o cardápio da segunda-feira,
Agradecendo a Deus os seus proventos!
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Recebi do mestre ANSILGUS essa belíssima interação. Grata!
Quantas Marias?
A Maria decerto, que daquela,
Labutando com fé e com coragem,
De para o bem apor sua chancela,
Tudo ao invés de ficar tendo miragem...
Ganhando seu dinheiro, traz mensagem
De que há lugar na vida, mas sem trela,
Mostrando ao mundo uma bela roupagem,
Em verdade impoluta e sem balela...
Quantas delas, acaso, se perderam!
Nesse mundo repleto de maldade,
Por clara coação da sociedade...
Que maléfica em todos os sentidos,
Desprezando o calor da caridade,
Deixando seus irmãos desprotegidos.