DUELO
Se acaso no apogeu do meu querer
Sentires nele próprio muito orgulho
Não será fingimento ou desquerer
Decerto esse vagar em que mergulho
E não haverias mais de se abster
Que o mundo acabaria neste julho
O caos se instalaria no prazer
Sem distinguir de nós qualquer arrulho
Se teus beijos refletem-se, cintilam
Multiplicando o imenso dos lampejos
Pois que esses lindos olhos mais precisam
É do elixir de um corpo benfazejo
Envolto na ventura mais sagrada
A quente majestade do cortejo
27/7/2007