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*** PRA SEMPRE, SEMPRE... ***



 
Eu sempre fui seu, mas, você nunca foi minha.
Esse amor foi meu, te amar assim; não poderia.
Não creio que não notava, o tanto que me feria.

Sou seu masoquista que em sua volta se definha.
 
Pra sempre, sempre os meus devaneios te tinha
Eu jurei pra mim mesmo, que não te esqueceria.
Pra ter esse amor, viver esse amor, até morreria.
Eu sempre te amei a sós, fui o fruto da sua vinha.
 
Bebi o agro vinho, que rompeu a nossa parceria.
Você foi o meu amor e da colmeia a bela rainha.
Me apaixonei, quando nem devia e nem poderia.
 
Seu amor em mim vive e comigo ainda se alinha.
O amor em você acabou, até confiei que cederia.
Mas, eu sei que seu amor no meu peito caminha...

 
 
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     Comentários meus:

 

     Uma poesia, ela nasce do acaso, foi exatamente isso que aconteceu nesse soneto, eu estava na rodoviária do Plano Piloto, no dia 07/11 e me veio na ideia esse verso: (Eu sempre fui seu, mas, você nunca foi minha), anotei num papel tolha, mas esse verso não saia da minha cabeça e assim nasceu esse soneto.


 
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José Aprígio da Silva.
“Lorde dos Acrósticos”
Stenius Porto.
Ceilândia/DF.
Quarta-feira, 09 de novembro de 2016 – 22:47.
Sábado, 23 de julho de 2022 - 07:43.
JOSÉ APRÍGIO DA SILVA
Enviado por JOSÉ APRÍGIO DA SILVA em 23/07/2022
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