Silêncio

Para ver renascer a inspiração,

Fazer voltar o verso em meu peito,

Foi preciso perder-te, então,

Num silêncio mudo e aceito.

Choramos o choro da saudade,

Esquecendo de todo a promessa

E sonhando com a eternidade,

Premeditadamente, sem pressa.

De repente, a lembrança do nada.

Pesadelos, sono mal dormido,

Sentindo-te sempre por perto.

Dos devaneios da madrugada,

Em lágrimas de choro contido,

Assustada e carente desperto.

Magmah
Enviado por Magmah em 28/11/2007
Reeditado em 15/03/2011
Código do texto: T756330
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