VERNAL QUIMERA

 

    

Momento díspar, não tem luz!... Atroz!

Em chuva chora, meu amor vernal.

A vida oprime o peito, mal mitral...

Em busca de um lugar feliz, a sós!

 

Ficou quimera eterna, tempo algoz...

Perfume desta brisa, sem floral

Luar oculto, por sutil cendal

Ressoa triste canto, em minha voz!

 

Calou a rima etérea, da partida

Silêncio brusco, pranto, despedida...

Na solidão profunda em meu olhar

 

Restou um verso trágico, sem vida

No espelho de uma lágrima vertida

Que não chegou sequer, nem a rolar...

 

 

Yeyé

 

 

 

 

 

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Yeyé Braga
Enviado por Yeyé Braga em 17/07/2022
Código do texto: T7561886
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