>A FORÇA DE UM SORRISO*
Dois sorrisos embriagando a alma
Duas mãos unidas gozo intenso
Duas teclas enviam amor imenso
Poetando na manhã livre que acalma
Avanço para as águas a procura
Do barco que navegas vindo a mim
Navegar é preciso sem loucura
Até que te encontrei com a flor carmim
Lançaste em meu cabelo a formosura
Saraste a saudade da procura
Seguimos rumo afora só ternura
Em cada ferimento lancei a cura
Em cada cicatriz soprei ao vento
De quantos abraços? Só sabe o tempo
No tempo que se faz amor eterno
Sem contratempos sigo o meu caminho,
Deixando para sempre o que é mais terno
Adoço com paixão soberbo ninho.
Não tendo em minha vida mais inverno
Meu barco se adernando de mansinho,
O coração em chamas; não hiberno
Bebendo fartos goles de carinho.
Difícil penetrar na fortaleza
Do amor que se defende, mas o nosso
Permite-se sublime e com certeza
Nos versos que te canto o encanto é tanto
Que grita em fortes brados, que já posso
Cobrir-me com teu belo e sacro manto...
SOGUEIRA
Marcos Loures
Dois sorrisos embriagando a alma
Duas mãos unidas gozo intenso
Duas teclas enviam amor imenso
Poetando na manhã livre que acalma
Avanço para as águas a procura
Do barco que navegas vindo a mim
Navegar é preciso sem loucura
Até que te encontrei com a flor carmim
Lançaste em meu cabelo a formosura
Saraste a saudade da procura
Seguimos rumo afora só ternura
Em cada ferimento lancei a cura
Em cada cicatriz soprei ao vento
De quantos abraços? Só sabe o tempo
No tempo que se faz amor eterno
Sem contratempos sigo o meu caminho,
Deixando para sempre o que é mais terno
Adoço com paixão soberbo ninho.
Não tendo em minha vida mais inverno
Meu barco se adernando de mansinho,
O coração em chamas; não hiberno
Bebendo fartos goles de carinho.
Difícil penetrar na fortaleza
Do amor que se defende, mas o nosso
Permite-se sublime e com certeza
Nos versos que te canto o encanto é tanto
Que grita em fortes brados, que já posso
Cobrir-me com teu belo e sacro manto...
SOGUEIRA
Marcos Loures