A voz do profeta
Um dia o ódio fulminante de Jeová
Por todo o Orbe haverá de ser conhecido;
De Sua própria criação arrependido,
As sete taças de Sua ira verterá.
Um mar de sangue a Humanidade engolirá,
Mas o Senhor se manterá endurecido –
E finalmente ouvir-se-á um brado, dorido,
Que pelo infinito cosmo ecoará.
Será o derradeiro suspiro do mundo –
Inaudito, a reverberar pela Amplidão,
Até desvanecer num silêncio profundo…
Será o último vestígio da Criação
A desaparecer – num silêncio profundo,
Perdido para sempre na Imensidão…