Sonho meu
Eu sonho, e sonho, e sonho, e nunca acabo
De sonhar o meu sonho alencarino.
Eu sonho como fosse um viperino,
Entre a richa de deus com o diabo.
Não me cabe o desejo do divino,
Nem o sonho de Lúcifer me cabe.
Nem Jung, nem Freud pensa ou sabe,
O que vai na cabeça dum menino.
Se o sonho, em si, é um desejo
Não sei, honestamente, porque vejo
Uma barra de ouro no meu sonho.
Se cobiço riqueza, já não sei!
Se meu sonho me faz sentir-me rei,
É por conta dos versos que componho.