amando
No escurinho, só os dois, esquenta
Pega fogo o corpo o ar, os lençóis
Que venha mais, o corpo aguenta
E juntos queimam, como dois sóis
E cada centímetro que se frequenta
E, fisgados, unidos em invisíveis anzóis
Em amarras, que nunca arrebenta.
O que sentimos e fazemos, puros escóis
E seguindo a intensidade desse amasso
Onde não há regra, louco compasso
Que premia, a ambos, ao gozo supremo
E, recompensados, pela erótica vitória
E guardam esse capitulo em bela estória
E sabem como se explorarem ao extremo