SOU E NÃO SOU

Sou o vento que sopra levemente

Sou neblina que cai as madrugadas

Sou o sol que disponta no nascente

Aquecendo as campinas orvalhadas

Sou o galo que canta despertando

O vaqueiro ao romper de uma nova aurora

Sou o relógio na torre anunciando

O percurso do dia a cada hora

Sou guerreiro sem brga e sem guerra

Sou um ente vagando sobre a terra

Contemplando as belezas naturais

Sou um pouco de tudo e nada sou

Sou apenas a voz que ecoou

Pra pedir paz, justiça e outras mais

Edgar Ramalho de Freitas
Enviado por Edgar Ramalho de Freitas em 28/11/2007
Código do texto: T755813
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