*AMOR NA TEMPESTADE
Nesta correnteza que te encontras
Levarei meu barco em teu auxílio
Navegaremos espaços bem distantes
Sem notícia, nem uma carta, belo exílio.
Não deixo que a maré cubra a passagem
Nem ventos desnorteiem a direção
O mundo será apenas uma miragem
Perdido neste sonho em comunhão.
O riso está aqui firme e dengoso
Jogando fora os entraves imprevistos
Espantando o mau olhado, se preciso.
Assim, sonhos navegam nestes versos
Alicerce firme e forte, em grande rio
Sem medo de que a sereia te desvie
Sonia Nogueira
Naufrágios e tormentas invadiram
Os sonhos de quem teve uma esperança.
Decerto, num momento, conseguiram,
Porém teu braço amigo já me alcança.
E mostra quanto a vida vale a pena,
Amiga, não permita o sofrimento.
A sorte benfazeja já se acena
Promessa de um futuro com alento.
Vencendo as intempéries do caminho,
Contigo sou mais forte e vou impávido.
Pois sei que não irei jamais sozinho,
Prevejo um novo dia e vou tão ávido
Na busca de teus passos solidários
Esqueço os velhos dias solitários.
Marcos Loures, médico sonetista,
saudades eternas.
Nesta correnteza que te encontras
Levarei meu barco em teu auxílio
Navegaremos espaços bem distantes
Sem notícia, nem uma carta, belo exílio.
Não deixo que a maré cubra a passagem
Nem ventos desnorteiem a direção
O mundo será apenas uma miragem
Perdido neste sonho em comunhão.
O riso está aqui firme e dengoso
Jogando fora os entraves imprevistos
Espantando o mau olhado, se preciso.
Assim, sonhos navegam nestes versos
Alicerce firme e forte, em grande rio
Sem medo de que a sereia te desvie
Sonia Nogueira
Naufrágios e tormentas invadiram
Os sonhos de quem teve uma esperança.
Decerto, num momento, conseguiram,
Porém teu braço amigo já me alcança.
E mostra quanto a vida vale a pena,
Amiga, não permita o sofrimento.
A sorte benfazeja já se acena
Promessa de um futuro com alento.
Vencendo as intempéries do caminho,
Contigo sou mais forte e vou impávido.
Pois sei que não irei jamais sozinho,
Prevejo um novo dia e vou tão ávido
Na busca de teus passos solidários
Esqueço os velhos dias solitários.
Marcos Loures, médico sonetista,
saudades eternas.