DESCULPANDO-ME COM ADEMAR

 

 

 

 

Meu amigo poeta trovador,

Eu te digo que estou esclerosada,

Pois te afirmo: já não lembro de nada!

Porém, no coração há muito amor.

 

Portanto, eu te peço: por favor

Releve esta cabeça malfadada

À leseira da velhice, que é chegada,

Sem contar que é a idade do “com dor”

 

Sendo assim, eu espero compreensão

Do amigo, que eu sei, bom coração

Tu o tens, e irás me perdoar!

 

Eu prometo: na próxima edição

Do Jornalzinho O TROVADOR, que não

Farei feio. Tu podes apostar!

 

 

 

 

Natal/RN