>NO PRECIPÍCIO DA PAIXÃO*
No precipício da paixão soltei arraia
Fui ao teu encontro em furacão
Arrebatei no espaço em plena praia
O papel que esvoaçaste foi ao chão
Sem temer abri os versos lá escritos
Salva-me e me confisca chega cá
Nem repensei voei tempo prescrito
Sob teus braços apascentando o verbo amar
No infinito, no Céu, não há limite
Cada pedaço conquistado amor intenso
Cada gota orvalhada constrói portento
Nas tempestades a bonança surge quite
Devora o mal no bem já vem convite
Pra saciar todos os sonhos q/nos permite
Permita que o amor te faça plena,
Pois nele com certeza uma resposta
A mesa que se farta sendo posta
Em divindade, amada, já se acena.
Amor não é pecado, nem faz cena
Resiste à tempestade costa a costa
Na sede tão gostosa quando exposta
O mundo em fantasia traz a trena
E mede o desmedido sentimento
Que chega ao infinito num momento
Perfaz todo o prefácio da existência.
Amar é ser gentil enquanto rude
Amei em minha vida mais que pude
Amor jamais conflita com decência...
SOGUEIRA
Marcos Loures
No precipício da paixão soltei arraia
Fui ao teu encontro em furacão
Arrebatei no espaço em plena praia
O papel que esvoaçaste foi ao chão
Sem temer abri os versos lá escritos
Salva-me e me confisca chega cá
Nem repensei voei tempo prescrito
Sob teus braços apascentando o verbo amar
No infinito, no Céu, não há limite
Cada pedaço conquistado amor intenso
Cada gota orvalhada constrói portento
Nas tempestades a bonança surge quite
Devora o mal no bem já vem convite
Pra saciar todos os sonhos q/nos permite
Permita que o amor te faça plena,
Pois nele com certeza uma resposta
A mesa que se farta sendo posta
Em divindade, amada, já se acena.
Amor não é pecado, nem faz cena
Resiste à tempestade costa a costa
Na sede tão gostosa quando exposta
O mundo em fantasia traz a trena
E mede o desmedido sentimento
Que chega ao infinito num momento
Perfaz todo o prefácio da existência.
Amar é ser gentil enquanto rude
Amei em minha vida mais que pude
Amor jamais conflita com decência...
SOGUEIRA
Marcos Loures