>QUE FESTANÇA AMOR*
Hoje vamos para o alto do espaço
Na roda gigante o aniversário
No volver da roda o frio hilário
Juntinhos aquiescendo os laços
Levamos pipocas minhas preferidas
Jogamos em cima dos transeuntes
A festa só risos crianças metidas
Disfarçamos bem fingindo inocentes
Na terra a tonteira, pés inseguros
Saímos abraçados, luar esperando
Ele nunca nos falta está sempre brilhando
Esperando o desfecho noite silenciosa
Para o canto ecoar nos sonhos diários
Sem nunca parar corações perdulários
Adolescentes sonhos que se foram,
Jogados na espiral do tempo rude.
Os olhos que gotejam não mais miram
Amor que tive em minha juventude.
As luzes do passado não decoram
É necessária sempre uma atitude,
Da minha mocidade, se depuram
Momentos onde a luz veio amiúde.
Desfecho destes sonhos? Eis aqui;
Na doce criatura amada amiga,
Toda alegria antiga encontro em ti.
Mulher maravilhosa, num instante,
No quanto esta lembrança já se abriga
Nos braços deste sonho inebriante...
SOGUEIRA
Marcos Loures
Hoje vamos para o alto do espaço
Na roda gigante o aniversário
No volver da roda o frio hilário
Juntinhos aquiescendo os laços
Levamos pipocas minhas preferidas
Jogamos em cima dos transeuntes
A festa só risos crianças metidas
Disfarçamos bem fingindo inocentes
Na terra a tonteira, pés inseguros
Saímos abraçados, luar esperando
Ele nunca nos falta está sempre brilhando
Esperando o desfecho noite silenciosa
Para o canto ecoar nos sonhos diários
Sem nunca parar corações perdulários
Adolescentes sonhos que se foram,
Jogados na espiral do tempo rude.
Os olhos que gotejam não mais miram
Amor que tive em minha juventude.
As luzes do passado não decoram
É necessária sempre uma atitude,
Da minha mocidade, se depuram
Momentos onde a luz veio amiúde.
Desfecho destes sonhos? Eis aqui;
Na doce criatura amada amiga,
Toda alegria antiga encontro em ti.
Mulher maravilhosa, num instante,
No quanto esta lembrança já se abriga
Nos braços deste sonho inebriante...
SOGUEIRA
Marcos Loures