Soneto do Palácio
Está tudo calmo no palácio
Sem sombra de conspiração
Ou qualquer rumor de traição
Até que um visitante entrou fácil.
A nobreza feita de gente
Que arrota e solta gases
Tem seu repertório de males
Que ninguém desconfia ou sente.
A verdade vive amarrada e escondida
Em cantos obscuros do castelo
Mas a mentira passeia em salto belo.
O visitante vem pra libertar a verdade
Desmascarar a hipocrisia sem medida
E provar que os títulos não desfazem a falsidade.
27/06/2022