NA PALMA DA MÃO
Ler um pouco de Rimbaud
É o que me resta
Repetir as palavras
Que a realidade não alcançou
Dissimulo minhas paixões
Levando na bagagem
Um milímetro de saudade
Ignorando o choro
Agora é redesenhar o futuro
Na palma da mão
Como a cidade que conheço
Meus olhos estarão vermelhos
Quando tudo for esquecimento
Quando tudo tiver fim