Soneto de paixão nomeada
Questionaram-me se estou apaixonada
Porém dessa tal paixão só sei "o nome"
Quando sinto o calor que me consome
E a saudade que me põe alucinada
Revejo-o em cada letra destacada
Despertando meu querer e essa fome
Que só cresce aqui dentro nunca some
Fazendo-me uma escrava insaciada
Se a memória o guardou e fez eterno
Cada fonema especial me soa terno
Faz ficar mais ainda inesquecível...
Se o coração, pra sempre subalterno
Já o bordou no tecido mais interno
Com o fio do querer imperecível...
Adriribeiro/@adri.poesias