A ESTÓRIA SE REPETE
Tem o poder. Não faz, manda fazer.
Quem faz, acha que tem as costas quentes,
Mas as labaredas são aparentes,
E logo fica à margem do poder.
A velha estória volta a acontecer.
Mais um que cai por ato inconveniente,
Mas apenas foi subserviente,
Um ingênuo, todos podem ver.
Porém a populaça, surda e cega,
Segue aquele que a culpa carrega,
Acreditam ver um novo Messias.
O senhor tempo não nos abandona,
Vamos esperar. Em questão de dias,
Toda a verdade virá à tona.