INSÔNIA
A insônia invadiu meu cobertor...
Levanto em um passo cambaleante
Com a palma da mão no corredor
Carrego o peso de um elefante.
Na penumbra o olhar no horizonte
Na rua estilhaços de luz a vapor
Ao longe um estampido penetrante
Invade o silêncio ensurdecedor.
Respiro! Fecho os olhos! Acalmo!
Uma miragem da morte a um palmo
Banhada de um rubro escaldante.
...Nesse conflito pujante da mente
Criei a morte no subconsciente
Do meu imaginário elefante.
J. M 2007