A CADA NOVO PLEITO UM ANTIGO TOLO.
Brindemos já ao cidadão devoto
Que devoto em voto se consome,
Devoto na guerra, devoto na fome
Que ao vil devota fielmente o voto.
Ao que devoto em voto se enterra
Aquele que, depois do voto, some
E se não importa se o pobre come
Já que se devotara a pior das feras.
A este que devota e seu voto erra,
Devotando ilude, devotado se ferra,
Um brinde em taças com peçonha.
Um brinde, ó criador de misérias!
Que o devotar obstrua-te artéria
Pois o ódio anestesiou-te a vergonha.