Miragem
Moribundos anseios me habitam
De um nada teu que me alimenta
Memórias de beijos que ressuscitam
Morta numa carne que a sustenta.
És sangue, pulsar da vida, Amor solene.
Farol em minha tempestade
Sobreiro resiliente da estação perene.
Extinção da madrasta saudade.
Miragem na lágrima incorporada.
Sal e mel que me tempera.
Fusão de corpos na madrugada.
Que te sonhe tão somente
Mesmo não sendo por ti tocada.
Passado e futuro e eterno presente.
Borboleta Raquel ( in eterna aprendiz)