Miragem

Moribundos anseios me habitam

De um nada teu que me alimenta

Memórias de beijos que ressuscitam

Morta numa carne que a sustenta.

És sangue, pulsar da vida, Amor solene.

Farol em minha tempestade

Sobreiro resiliente da estação perene.

Extinção da madrasta saudade.

Miragem na lágrima incorporada.

Sal e mel que me tempera.

Fusão de corpos na madrugada.

Que te sonhe tão somente

Mesmo não sendo por ti tocada.

Passado e futuro e eterno presente.

Borboleta Raquel ( in eterna aprendiz)

Borboleta Raquel
Enviado por Borboleta Raquel em 13/06/2022
Código do texto: T7537177
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