Soneto de Insanidade
Tudo agora é um riso encantatório
Uma antecâmara da quimera cultivada
Um estágio de de uma estranha loucura
O sentimento na face já é notório
O riso já tornou-se Ninfa alada
Os olhos famintos, gemem de amargura
O trem partiu, só deixou saudade
Esta dúvida do que ainda é real
Uma bruma, que confunde os olhos meus
Sou apenas mais um louco na cidade
Que não sabe distinguir o bem do mal
Não lembra mais se ama você ou Deus
Sou apenas aquela brisa que dissipa
Os risos que um dia foram teus.