Anos perdidos

 

Passo vivendo as marcas tatuada

do destino em forma de luz,

solitário na mesa de bares,

pensativo nas fantasias alheias.

 

Vivo cantarolando os versos versados,

no medo imaginativo do recital melancólico

na concepção final da despedida,

no coração flautado de utopia caprichada em seu sorriso.

 

Transformo a veleidade em quimera frívola,

na audaciosa melodia clássica de um bandolim

acompanhado da mais bela flauta doce de sua alma.

 

Busco a presunção dos que amam inocentemente,

para poder encontrar em alto mar revolto

os anos perdidos sem sua presença.