Museu de Ruínas
Do outono sopram frios fortes ventos,
De treva densa fez-se a escuridão.
O solo lembra dias lutulentos
Ferido pelo fogo em combustão;
Escombros de sublimes monumentos,
Castelos destroçados pelo chão
E a natureza morta em tons cinzentos
Nublando o céu com plena cerração!
Ruínas maceradas de ferrugem,
De ventos já passados que inda rugem
Lembranças de momentos infelizes.
Soldado combatente, ser tristonho!
Talvez esse lugar fosse o teu sonho
Agora transformado em cicatrizes!