ASAS

 

 

Maria de Fatima Delfina de Moraes



Eis que de repente criei asas,
levado em meio à ventania
e já fui tão distante, tão longe
que já nem sei tudo o que vi.

A vida doando sonhos em brasas
do coração descartou as agonias
feridas que o peito esconde
entre belezas raras que vivi.

Se queres ter a minha companhia,
criar asas nos caminhos do tempo,
traga no coração a alegria.

Abra as tuas asas
de mãos dadas ao vento
voe com a mesma ousadia.

 

***

 

Agradecendo a linda interação do querido poeta Solano Brum

 

"Asas... Ah! Quizera tê-las...

 Pois eu traria para ti,

Duas belíssimas estrelas

Que no céu da noite de ontem, eu vi!"

 

***

 

 

Maria de Fatima Delfina de Moraes
Enviado por Maria de Fatima Delfina de Moraes em 05/06/2022
Reeditado em 06/06/2022
Código do texto: T7531545
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