ASAS
Maria de Fatima Delfina de Moraes
Eis que de repente criei asas,
levado em meio à ventania
e já fui tão distante, tão longe
que já nem sei tudo o que vi.
A vida doando sonhos em brasas
do coração descartou as agonias
feridas que o peito esconde
entre belezas raras que vivi.
Se queres ter a minha companhia,
criar asas nos caminhos do tempo,
traga no coração a alegria.
Abra as tuas asas
de mãos dadas ao vento
voe com a mesma ousadia.
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Agradecendo a linda interação do querido poeta Solano Brum
"Asas... Ah! Quizera tê-las...
Pois eu traria para ti,
Duas belíssimas estrelas
Que no céu da noite de ontem, eu vi!"
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