Soneto - Inverno

Percebe-se pelo ciciar dos ventos,

Pairando sobre resoluto aderno,

A soprar fino em todo o momento,

Nas alvoradas frias de inverno.

E no chacotear das folhas secas,

Num ritmo de um revoar moderno,

Onde o aquoso orvalho em bolhas,

Ditam as tardes frias de inverno.

Já no escurecer do fim de tarde,

Há um recolher só, em subalterno,

Ao véu da noite, em obscuridade,

Cujo aquecer banha prumo eterno,

Logo, o aconchego cai feito luvas,

Nesses meses de melodioso inverno.

Sérgio Russolini

Sérgio Russolini
Enviado por Sérgio Russolini em 03/06/2022
Reeditado em 06/07/2022
Código do texto: T7530320
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2022. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.