Despedidas...

 

Nas despedidas rompem-se laços

Desapegos doídos, lágrimas sentidas

As incertezas solitárias nas partidas

Despedem-se com saudosos abraços.

 

Libertos se desprendem e planam...

Nos desencantos sem mais eloquência

Desfiguram-se tristes com resiliência

Esmorecidas quebram-se porcelanas.

 

Ventos mansos levam as tristes folhas

Deleitam-se na brisa e caem nas valas

Enfraquecidas, repousam sem escolhas.

 

Absorvidas, logo elas serão esquecidas

Doravante galhos com belas mandalas

Cobertas de flores e frutos, revivescidas.

 

 

 

 

Texto e imagem: Miriam Carmignan