Amanhecer poético
Olhando aquele céu, me encanto!
Depois de uma noite muito insone.
Escuridão que alonga, te consome
Sem as doces lembranças, levanto.
Arregaço todas as cortinas escuras
Abro minhas janelas envidraçadas
Que choram lágrimas orvalhadas...
Brisa airosa adentra com brandura!
Cristalinos beijos, malicioso ar puro
Renascendo um amor no meu peito
Ensejos ressurgem, “amor-perfeito”!
Anjos sobrevoam num claro escuro
Afloram quando eu olho para o céu
Um amanhecer poético: claros véus!
Texto- imagem- Miriam Carmignan