Artificialidade
Luzes do caos, a noite inexiste
A artificialidade obedece
Ao século que já amanhece
Indiferente; astro algum resiste.
A estrada é longa e a vida é triste
Tudo absolutamente empalidece
Da noite enfim cor alguma aparece
O céu é triste; astro algum resiste...
Mais uma esquina, mais um sinal
E o homem, que não dorme, liga
Outra lâmpada artificial
Sirenes soam e a vida, portanto,
Presencia num fragmento irreal
O mundo humano desmoronando..