O QUE PENSAVAS, OH! BOM DEUS?
O que pensavas, Oh! Bom Deus, quando tu me deste
A poesia como presente e as rimas ao meu nascer?
Tu que criastes o cosmo, e neste, as estrelas celestes,
O que pensavas, oh! Bom Deus, pondo-me a escrever?
Tu que estavas, nessa azul abóbada, sobre as estrelas,
Para este mísero ser voltaste o olhar e as divinas mãos;
E, cá estou a amar a poesia, e sem mérito a escrevê-las,
Inspirado sob tua força e teu sim, ante aos meus nãos.
Valei-me agora o Teu poder, e o Teu amável amparo,
Tu que transforma nuvens escuras em azul tão claro,
Ao leve toque de tuas mãos, e de um sopro leve;
Oh! Deus! O que pensavas eu não sei. Mas, eu confio.
É, por isso, que enxugando minhas as lágrimas, eu sorrio,
Ao ouvir tua voz Paterna que diz: “Eu dito...Você escreve.”