O QUE PENSAVAS, OH! BOM DEUS?

O que pensavas, Oh! Bom Deus, quando tu me deste

A poesia como presente e as rimas ao meu nascer?

Tu que criastes o cosmo, e neste, as estrelas celestes,

O que pensavas, oh! Bom Deus, pondo-me a escrever?

Tu que estavas, nessa azul abóbada, sobre as estrelas,

Para este mísero ser voltaste o olhar e as divinas mãos;

E, cá estou a amar a poesia, e sem mérito a escrevê-las,

Inspirado sob tua força e teu sim, ante aos meus nãos.

Valei-me agora o Teu poder, e o Teu amável amparo,

Tu que transforma nuvens escuras em azul tão claro,

Ao leve toque de tuas mãos, e de um sopro leve;

Oh! Deus! O que pensavas eu não sei. Mas, eu confio.

É, por isso, que enxugando minhas as lágrimas, eu sorrio,

Ao ouvir tua voz Paterna que diz: “Eu dito...Você escreve.”

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 29/05/2022
Reeditado em 30/05/2022
Código do texto: T7526616
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