MEUS POEMAS...
Meus poemas, jamais respondem expectativas
Eles vêm do "mobral" que aprende neste mundo
Que não basta saber, falar e ser profundo
Tem que ter toda a regra a ponta das salivas...
Meus poemas, sem paz, das minhas rogativas
São superficiais na prece ao moribundo
São logo esquecidos quase num segundo
Quando ao fim em três pontos morrem tentativas...
Meus poemas são quase escritos de criança
Que levam inocência e trazem uma lembrança
De que tudo se acaba quando se transforma...
Na imensidão da língua e assim da poesia
Metamorfoses para cada humano dia
Meus poemas de mim, do interior da forma...
Autor: André Luiz Pinheiro
23/05/2022