Clareira de Luar

Chega calada,a noite,e pouco atenta

Ruflando-se de medo:o mês de agosto

E que o temor que nunca se acalenta

Debruçado no vento,o vago oposto...

Clareira de Luar - ronda agorenta -

Um pássaro noturno vela o posto

A estrela ofusca lúcida,opulenta

Antes raiava a luz de raro gosto...

Longe,medo vitral,tudo amedronta

Apelo o sonho de intrigante agravo

E o sussurro do vento como afronta.

Clareira de Luar - noite ofuscada -

E o brilho que reluz o medo escravo

Da folhada campestre vaga na noitada!

Julio Moreira

Contrastes . poesias

Julio Moreira da Silva
Enviado por Julio Moreira da Silva em 27/05/2022
Código do texto: T7525086
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