A fidelidade de um ombro amigo
A fidelidade de um ombro amigo
Paz e riso em meio a tantas batalhas
Unguento sobre o corte das navalhas
Não estás sós, alguém ainda está contigo
Sabedor de todas as muitas falhas
Tua censura é o que eu ainda bendigo
Ajuda-me a aparar minhas limalhas
És o conselho mas também o abrigo
Nem a distância brutal da rotina
Faz-se veneno ou mesmo uma toxina
No que talhou-se em reciprocidade
Nem raposa nem ave de rapina
Jogará na mata o que é da campina
Por verdes pastos caminha a amizade