SONETO DO AMOR ENQUANTO
Desfrutarei do amor meu pão de cada dia
Como quem caça o mais arisco dos selvagens
Desfrutarei do amor qual doce harmonia
Como quem grava o som em vez de olhar a imagem
Destoarei do amor em breve desencanto
Como quem vence a roda e corre mais veloz
Pois em amor hei de gritar meu canto
Tal quem levanta em ode a sua voz
Hei de enroscar em seu maior folguedo
Como se em transe andasse em suas brasas
Sublime amor aqui tens seu brinquedo
Doce mistério e bater de tuas asas
Me falta o ar em meio a vil rudeza
De quem não vê no amor sutil beleza
23/05/2022
19;31hrs