SONETO PINTADO EM TELA

Delineia a tela em tom redundante

A paisagem mutante se faz de musa e céu

Lá de longe esparso fosco fogaréu

Todo tom matiz se expõe edificante

Pequeno detalhe expõe-se na revista

Obscuro entalhe borra em meio ao pano

Seu pincel derrapa em sinuosa pista

O verniz que fixa seu cotidiano

Como imprimir flores, traços de uma vida?

Se a cor fugir, sangrar extrovertida?

De mistura tinta honoris bem grisal

Germinar-se a tela folguedo trabalho

O artista escolhe o rumo transversal

Deixa a obra à mostra se cobrir de orvalho

17/05/2022

10:15hrs

Selton A Jhonn s
Enviado por Selton A Jhonn s em 17/05/2022
Reeditado em 18/05/2022
Código do texto: T7518136
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