INSTANTE...
Noite densa que os caminhos cruzam
Perpetuam flutuantes às lembranças
Redefinindo o instante em nuanças
Onde o tempo em cores se matizam...
A pele ardeu na osmose tão repentina
E os olhares tão fugidios a nos procurar,
Vão do tempo, incitou-nos a nos beijar
Improviso na ação, desejo e adrenalina...
Não há paixão que recrimine o tal beijo
E nada que furte o direito do bel-prazer
Em sobejar o ósculo como esconderijo...
Eregiu a hipotética sensação da saudade
A fusão do passado com o tempo presente
A sensação de estar preso, com liberdade...