Prece mártir

Foram nadas cheios de tudo

Nunca rasos mas profundos

Para um amor cego e mudo

Vegetando só, entre dois mundos.

Prece mártir, que os joelhos dobrou.

Ao convés de um navio solitário

Suplicando o amor que naufragou

Vendido por um mundano denário.

Menina frágil sem armadura.

Que espada feriu sem compaixão

De um amor conduzido à sepultura

Aços cercam agora teu coração!

Aprisonas quem foste outrora.

Pomba branca que se fez leão.

Borboleta Raquel

Borboleta Raquel
Enviado por Borboleta Raquel em 15/05/2022
Código do texto: T7516446
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