Passos
Aconteceu lá do céu, das montanhas infinitas
Esta vida. Através das cerrações,
Em meu próprio exílio há de ter a fumaça primeiro,
Uma vitória, de peculiares ritos
Da noite e sol ocasional, protesto
Deixados ao horizonte, assomos viajantes
De saudade se engana, estrelas visiveis e intocáveis
De divino, este ser fosco e pífio...
Caiu chuva em passados que fui
Houve um vale de céu baixo e neve
Nessa trem de alma, do que é meu de verdade
Narrei-me à penumbra e não me achei sentido
Hoje sei do deserto onde vivem
Outrora a sua capital da deslembrança..